Escola dos Confins e de Nenhures

Escola dos Confins e de Nenhures apela à participação, colaboração e envolvimento da comunidade, na intenção de “construir junto” uma plataforma que recolha questões relevantes sobre as fronteiras existentes em cidades europeias. O projeto tem uma dimensão coletiva e participativa, tendo sido desenhado a partir da proposta de construção de uma “arca”, lançada pela companhia de teatro Quarantine, os diretores artísticos do projeto europeu, Moving Borders. Na “arca” do Porto — designação dada a cada uma das plataformas locais — materializa-se uma escola onde são identificadas, problematizadas e transmitidas visões sobre as fronteiras invisíveis da cidade. Entendendo a cidade como um processo contínuo de negociação de fronteiras, centralidades, invisibilidades e espaços sobrantes — os tais nenhures que desconhecemos ou ignoramos —, a Escola dos Confins e de Nenhures assume e estuda as assimetrias, desigualdades e interrupções tornadas invisíveis dentro do tecido urbano.
Conceito original e direção artística: ARK Quarantine
Co-curadoria: Joclécio Azevedo + Inês Moreira
Produção: Teatro Municipal do Porto.
Parte do MOVING BORDERS, um projeto de cooperação entre sete parceiros europeus.
Participantes: CRL Central Elétrica — André Braga, Cláudia Figueiredo e Pedro Vilela, Curbes_ESAP — Isabelle Neri, Lívia Barts, Mariana Morais, Marina Rei, Teresa Arêde, Vanessa Spanholi, Inês Tartaruga Água, InterStruct Collective, Jorge Ricardo Pinto, Pedra no Rim, Rebecca e Yasmine Moradalizadeh, Rodrigo Paglieri, Visões Úteis
Reportagem no terreno: Gisela Leal
Cenografia: Inês Moreira em colaboração com Clarice Cunha
Publicação: TMP Moving Borders.pdf
O projeto MOVING BORDERS é cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.